O aumento do uso de dispositivos eletrônicos para diversas operações na vida pessoal e profissional dos brasileiros prova a necessidade de cuidados com a segurança da informação. A identificação biométrica é um dos principais recursos para amparar esse comportamento.
De acordo com a Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2021, por exemplo, 50% das transações financeiras no Brasil foram realizadas pelo celular. O mobile banking tornou-se o canal dominante, e a segurança cibernética é uma das prioridades para empresas de diversos segmentos, não só financeiro.
Saiba como a biometria pode ser a solução para um crescimento escalável fundamentado nas novas regulamentações para confiabilidade de sistemas. Boa leitura!
A biometria é a possibilidade de identificação de um ser humano a partir de informações únicas, correspondentes a características físicas ou comportamentais. Aplicada à tecnologia, essa técnica é desempenhada por sensores que fazem a leitura e interpretação gráfica de uma pessoa.
Com a gravação e verificação por comparação de dados, legitima-se uma ação (acesso a locais restritos ou operações em um bankline, por exemplo) ou mesmo a assinatura de um documento eletrônico.
As informações individuais que podem ser armazenadas por sistemas (com a autorização do indivíduo) são referentes a:
Os sistemas capturam e avaliam a qualidade dos dados para, posteriormente, manterem-os registrados. Ligados a um único titular, os padrões são comparados para liberar ou impedir solicitações, funcionando como senhas.
Existem várias maneiras de aplicar a biometria na autenticação de um processo. As opções são cada vez mais procuradas por empresas com o objetivo de proporcionar procedimentos seguros ao público e acompanhar a transformação paperless na gestão de processos.
Isso porque a biometria desburocratiza a rotina corporativa, agregando agilidade e eficiência às atividades. Algumas das opções dessa tecnologia são:
Na sequência, entenderemos como tudo isso pode funcionar na prática!
Opções de verificação biométrica no ambiente corporativo trazem ganho de tempo, de confiança e reduzem as chances de equívocos ou erros de informação. As experiências dos clientes se tornam descomplicadas e eficientes, e a diversidade de sistemas com esse recurso é grande.
Conheça algumas opções a seguir.
É muito comum que, ao abrir uma nova conta em um banco digital ou em fintechs, o aplicativo solicite uma selfie. Este é um modelo bem difundido de comprovação que faz uso de mecanismos de reconhecimento facial, muitas vezes aliado à criação de senhas para validar o acesso de um usuário pelo celular.
O varejo também tem usufruído da identificação biométrica para melhorar serviços. Cruzar dados e ter mecanismos de reconhecimento facial ou de impressões digitais na hora do pagamento previne dores de cabeça dos clientes.
O levantamento da CDL/SPC Brasil apurou que seis em cada dez consumidores sofreram algum tipo de fraude financeira em 2021. 13% dos entrevistados tiveram o nome usado em aquisições de itens ou serviços com documentos falsos.
Em 2020, pelos apontamentos da Febraban, praticamente 70% das operações com dinheiro foram online, por mobile e internet banking. Além disso, nove em cada dez contratações de crédito são realizadas virtualmente.
A expansão dos canais digitais têm aumentado a adesão das instituições financeiras a recursos de biometria, que representaram cerca de 50% dos investimentos entre os bancos pesquisados.
Algoritmos treinados para emissão de alertas são relacionados a sistemas de validação por biometria de voz, facial ou impressões digitais (como é o caso da opção aplicada em caixas eletrônicos).
A Visa divulgou um estudo em parceria com a AYTM Market Research e revelou que:
Assim como é feito na aprovação da identidade biométrica no Departamento Nacional de Trânsito (denatran) e no processo de renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), o mesmo sistema de reconhecimento facial deve ser implantado nos aeroportos brasileiros.
Com isso, o check-in contará com precisão na averiguação dos passageiros. O processo será mais rápido e facilitará, ainda, a atuação de órgãos de fiscalização, como a Polícia Federal e a Anvisa.
Condomínios residenciais e comerciais com sistemas inteligentes e catracas digitais são, também, um exemplo prático de como a biometria faz parte da rotina das pessoas.
Marcar o horário de entrada e saída de funcionários passou a contar com mecanismos mais íntegros e juridicamente seguros. É o caso do registro de ponto biométrico, que faz a leitura da impressão digital dos colaboradores.
Um desafio a mais trazido pelas transformações nas relações de trabalho, com configurações flexíveis de jornada, criou a oportunidade para outros avanços. Soluções integradas de certificação digital viabilizaram também o registro de ponto à distância.
A biometria garante a identificação, e deve ser combinada com certificação digital e carimbo de tempo para assegurar outras propriedades necessárias, como o registro exato e confiável da data e hora.
Além disso, com o carimbo do tempo, corporações podem vincular a batida de ponto pela internet via celular.
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) define as informações coletadas por biometria como dados sensíveis. Isso significa que manter uma base com esse tipo de referências demanda cuidados rigorosos com seu tratamento e uso.
Ter critérios e escolher fornecedores alinhados às diretrizes da legislação são passos imprescindíveis para assegurar a contratação de tecnologias confiáveis.
Dispositivos de qualidade são outro ponto indispensável. Afinal, a qualidade do escaneamento e armazenagem dos dados depende do uso de equipamentos adequados. A base de dados para comparação também é um fator imprescindível para garantir total confiabilidade e segurança.
Por isso, escolha fornecedores com experiência e infraestrutura como a Bry!