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Aprender a realizar uma assinatura digitalizada é uma forma de reduzir custos operacionais e economizar o tempo necessário para essa atividade.
A digitalização de arquivos não é mais uma novidade. Cada vez mais as relações migram para o cenário digital e, com isso, exigem das empresas adaptações para continuarem operando.
Elas englobam o uso das assinaturas digitais, capazes de conferir autenticidade aos processos. Além disso, se diferenciam da simples digitalização de uma assinatura feita em meio físico e possuem padrões rigorosos de validade.
Quando as partes envolvidas em um contrato não estão presentes fisicamente no mesmo local, é comum considerar a digitalização como uma alternativa. O processo geralmente envolve a impressão do documento, sua assinatura, digitalização e, por fim, o envio ao outro signatário.
Contudo, esse método não garante o reconhecimento de que o documento foi assinado digitalmente. Afinal, as assinaturas carecem de segurança jurídica, o que pode abrir espaço para fraudes.
Na digitalização de documentos e assinaturas, o processo envolve apenas o escaneamento ou registro em imagem de um documento impresso e que foi assinado fisicamente.
Por outro lado, na assinatura digital, o documento já existe no meio digital, em um computador, tablet ou smartphone. Ele apenas precisa ser assinado digitalmente.
Ou seja, neste caso a assinatura deve ocorrer diretamente no meio digital, e não ser transportada do físico para o eletrônico.
Para isso, são disponibilizados recursos tecnológicos já regulamentados pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) desde 2001, por meio da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira, a ICP Brasil.
Esses recursos correspondem ao certificado digital e à assinatura digital. Eles podem conferir validade para os processos em que estão envolvidos, bem como a autenticidade dos signatários.
O certificado digital funciona como um documento de identidade que comprova a idoneidade de uma pessoa ou de uma empresa no meio digital.
Por sua vez, a assinatura digital é o processo que utiliza técnicas de criptografia para autenticar os documentos e garantir o seu valor legal.
Para fins de comparação com o mundo físico, imagine a ida até um cartório para a assinatura de um documento.
Neste caso, é necessário mostrar um documento de identificação para comprovar a identidade do signatário. Somente depois disso ocorre a autorização para a realização da assinatura.
Da mesma forma funciona o certificado digital, que funciona como uma espécie de conferência de identidade. Ao reconhecê-la, ele permite a assinatura digital. Assim, oferece mais segurança ao processo.
Por utilizar alta tecnologia criptográfica, a assinatura feita com certificado digital garante a integridade e a validade jurídica dos documentos em todo o país.
Desse modo, são tecnologias que podem, tranquilamente, substituir o papel e tornar as operações mais rápidas, mais baratas e eficientes.
Existem diferentes tipos de assinaturas que podem ser encontradas no meio eletrônico. As diferenças entre elas são bastante evidentes.
A assinatura digitalizada corresponde a uma imagem obtida por meio do escaneamento ou da fotografia de um material impresso, que foi assinado fisicamente.
Portanto, ela não envolve processos tecnológicos complexos. Assim, seu nível de segurança das informações é baixo.
A assinatura eletrônica ocorre diretamente no meio digital, sem a necessidade de impressão de um documento. Contudo, ela não exige o uso de um certificado digital para o reconhecimento da identidade dos signatários.
Isso ocorre porque ela se baseia na coleta de evidências, como geolocalização, endereço IP do dispositivo, foto e assinatura manuscrita. Eles fornecem provas de autoria e tempestividade da integridade do documento.
Este recurso tem validade jurídica tão somente em situações em que as partes o aceitam previamente, conforme estipula a Medida Provisória 2.200-2 de 2001.
Por isso, ele é recomendado para operações mais comuns e que exigem menor grau de segurança. Como exemplo, para a otimização de processos internos das empresas com documentos que não requerem autenticação.
A assinatura digital é a opção que apresenta o maior grau de segurança, por se tratar de uma marca criptográfica que é inserida em um documento digital.
Dessa maneira, este tipo de assinatura traz diversas camadas de proteção, os quais asseguram os dados contra eventuais tentativas de fraudes.
Além disso, a assinatura digital tem a validade jurídica garantida por um certificado digital. Portanto, ela é recomendada para os mais diferentes tipos de documentos, especialmente os que requerem maior grau de segurança.
Por último, a assinatura híbrida consiste na união das assinaturas eletrônica e digital. Ela surgiu com o objetivo de ampliar o acesso à assinatura online em diferentes documentos e situações.
Agora você já sabe como realizar uma assinatura digitalizada, mas é importante lembrar que essa pode não ser a melhor alternativa, pois pode abrir espaço para fraudes. O melhor é adotar as assinaturas eletrônicas e digitais.
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A assinatura de um documento por signatários em locais distintos é possível. Uma das maneiras de fazê-la é pela impressão das laudas, seguida pela assinatura física, digitalização e envio.
Contudo, essa não é a melhor escolha; afinal, ela não oferece as camadas de segurança necessárias e, desse modo, dá espaço para fraudes. Por isso, a melhor escolha é a assinatura digital apoiada em um certificado eletrônico.
A assinatura digital ocorre em um documento que já nasceu no mundo eletrônico. Ou seja, não corresponde à simples digitalização da documentação física. Ao contar com criptografia, ela também oferece autenticidade e segurança aos processos digitais!