O uso de Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) pode ser considerado um grande avanço para a medicina, visto que traz uma série de vantagens não só para o paciente, como também para os hospitais e outros prestadores de serviço na área da saúde. No entanto, é preciso atentar para as normas que regulam o uso do PEP e outros Sistemas de Registro Eletrônico de Saúde (S-RES), definidas pelo SBIS/CFM.
Antes de mais nada, é importante salientar que a certificação desenvolvida pela Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS) e Conselho Federal de Medicina (CFM) não é obrigatória, visto que regula uma grande gama de subsistemas e componentes descritos como S-RES. No entanto, a certificação SBIS/CFM pode ser entendida como uma opinião técnica, qualificada e imparcial sobre o uso de certificação digital em hospitais.
Mesmo não sendo obrigatória, a utilização de sistemas aderentes às normas da certificação SBIS/CFM traz várias vantagens para um hospital. Ao utilizar a certificação digital para a emissão de prontuários eletrônicos, dispensa-se a necessidade de prontuários em papel. Como servem de histórico médico dos pacientes, estes papéis devem ser arquivados por muitos anos, ficando suscetíveis à ação do tempo e exigindo diversos cuidados com estocagem para evitar danos por incêndio, enchentes ou outros imprevistos.
Ao implantar o PEP seguindo a certificação SBIS/CFM, tanto hospitais quanto pacientes saem ganhando. Um prontuário em papel está sujeito a rasuras e ilegibilidades que podem dificultar o tratamento médico, podem ser difíceis de localizar nos arquivos do hospital e até mesmo ser perdidos.
Já um prontuário eletrônico tem a vantagem de ocupar muito menos espaço físico para armazenagem, já que um servidor de arquivo é menor que estantes cheias de pastas. Eles podem ser facilmente acessados pelo computador, impressos quando necessário e não deixam margem para dificuldades de leitura, já que são digitados. Além disso, seguindo a certificação SBIS/CFM, que preconiza que somente um prontuário eletrônico com certificação digital dispensa o uso do prontuário em papel, ganha-se em segurança, já que o assinante dos documentos pode ser facilmente identificado, reduzindo as fraudes.
Seu hospital já utiliza o PEP baseado nas recomendações da SBIS/CFM? Como a rotina médica foi impactada com a mudança? Deixe seus comentários!